Cadê a rosa de Carlos
Cadê a flor de Vandré
Cadê o grito de fé
Que eclodia dos bravos
Há cem milhões de escravos
Reféns vagando nos guetos
Sem que se ouça canções
Compostas por insurretos
O crime vem dos castelos
Exploram os favelados
Roubam até flagelados
Negando que há flagelo
Eu quero a rosa de Carlos
Pesando como um martelo
Na alma dos delinqüentes
Eu quero toda essa gente
Pagando, com a liberdade
Pelos vícios do poder
Eu quero a flor de Vandré
Atropelando os canhões
Da farsa e da mentira
Eu quero o poder da lira
Expulsando os vendilhões
Da pátria e da boa fé
Vicente Portella
Dom Vicente, você está certíssimo, perdemos a capacidade de protestar, de nos indignar, estamos numa letargia em que nada vale nada. A situação atual é: Cada um por si e Deus contra.
ResponderExcluirhttp://devoltaaob612.blogspot.com/
ResponderExcluirveja lá o meu tb
adorei esse espacinho aqui, tô me sentindo em casa!!!
Eu também quero!!!
ResponderExcluirAssino embaixo, meu poeta!
Beijo